quinta-feira, 25 de agosto de 2011


Juro que eu não lembrava mais desse cantinho que a dois anos atras não passava de um trabalho chato e estressante pra quem só queria conversar e fazer bagunça como era com minhas amigas reunidas na sala de aula. Bom, depois desse tempo todo como disse a Dú, muita coisa mudou e eu vou contar um pouco das minhas mudanças (que não foram tantas), já que to aqui em plena 20:22 sem nada pra fazer e sem sono também. De 2009 pra cá, um ditado muito popular me resumi: "Quem te viu, quem te vê!" É isso mesmo. A Renata baladeira, beijoqueira, solteira e SUPER desimpedida não existe mais. Ano passado conheci melhor porque eu já conhecia um menino que mudou minha vida por completo, entre indas e vindas hoje a gente namora, é feliz e temos uma amizade maravilhosa que da sustentação pro nosso namoro, afinal, convenhamos, ser solteira é mais fácil. Mas quando a gente gosta de verdade, nada é empecilho. E detalhe, hoje dia 25 completamos mais um meisinho, são 13 meses minha gente. Tô feliz! Parabéns pra mim. Esperei minha adolescência inteira pelos meus 18 anos, aquela famosa "auto indepêndencia" (ilusão). A única coisa que mudou é que estou QUASE habilitada, mas ainda sim preciso pedir o carro pro pai e responder logo em seguida pra ele "aonde vai?" "com quem vai?" " vai volta tarde?" Ilusão Ilusão Ilusão. Dependência é tua casa, teu dinheiro, teu carro. Isso é ser livre. Eu só tenho o meu dinheiro, de resto ... Engordei, isso não é novidade, tenho um piercing no nariz e uma tatuagem nas costas em latim " Illuminá custódi rege et guberna" em que diz: "Sempre me rege guarde governe e ilumine" Nada mais é do que pedindo ao meu anjinho da guarda pra que todos os dias ele me livre do mal. Não to estudando mas não foi por falta de tentativas, tentei duas faculdades e as duas deram errado. Por questão de turma e afins, tudo bem tento de novo e de novo até dar certo, sou persistente e muito teimosa! Trabalho de manhã, faço nada a tarde e uma das melhores coisas que eu sei fazer é gastar o meu salário todo em menos de 24 hrs, fácil. Ainda saiu pras baladas, com o namorado mas saiu. Agora me divirto com ele ao invés de ficar num canto segurando vela pras suas amigas que já estão bem acompanhadas (não sei o que é isso, sério. Né Dú?) Sempre fui a primeira de todas kk. Não fiz novos amigos porque as circunstancias não deixaram, mas tenho os velhos que é a minha base, que sempre vai me apoiar e que sou feliz porque são os VERDADEIROS. Minha amiga presente mesmo de fé irmã camarada era a Dú, mas devido a nova vida dela e a minha velha vida hoje é a Juliana. É a única que mora aqui, a única que namora delas o que se torna mais fácil a convivência. Mas não troco e nem substituo nenhuma delas. Ainda tem a Paula, a Dani, a Josi, a Cami, a Anauany que estão trilhando o caminho delas cada uma a sua maneira. Enquanto eu estou aqui, sentada na cama, me preparando pra dormir porque amanhã é mais um dia de trabalho, acordar todos os dias as 6:30 da manhã não é fácil, mas a tarde recompensa. Enfim, é isso, as mudanças são essas e ano que vem com certeza terá mais, porque estou confiante que dê certo uma nova universidade, novas pessoas, novas alegrias. Sem esquecer das velhas claro. Um beijo, volto aqui com mais algumas mudanças ou quando não tiver nada pra fazer. Agora vou esperar meu namorado ligar pra me dar aquele boa noite que faz toda a diferença. (lalala) Até em breve!


Rê :*

sábado, 20 de agosto de 2011

tempo, desapareça.


Desde o dia 10 de setembro de 2009 sem entrar nesse blog. É minha gente, o tempo não perdoa. Quase dois anos desde a ultima atualização, e quanta coisa mudou. Estive lendo todos esses posts antigos e me dei conta de como a gente amadurece com o tempo. Eu tinha 15 ou 16 anos e escrevendo sobre coisas que hoje eu não dou a mínima importância. Morava com a mamãe e estava sempre rodeada de amigas (sinto saudades de todas elas), sonhava e pedia pra que o "menino" também gostasse de mim da mesma maneira que eu gostava dele (isso quando eu não tava revoltada com a vida e não dava bola pra homem nenhum). É difícil decidir se eu sinto saudade dessa época ou não. Por um lado, eu queria de volta o colinho das meninas quando eu me sentisse mal, queria a falta de preocupação, e aquele pensamento de achar que a vida ia ser perfeita. Mas por outro, tenho uma vida legal agora e seria injusto jogar isso fora. Tempo, desapareça. Mas vamos ver se eu consigo descrever um pouco do que aconteceu nesse intervalo.
Oi, eu sou a "nova Eduarda", por fora quase a mesma, exceto pelo fato de ter feito duas tatuagens nos ombros, um piercing no nariz, um alargador, uns quilinhos a mais e ter clareado o cabelo. É, já tenho 18 anos e já tirei a CNH (mesmo não usando). Saí debaixo da saia da mãe e vim morar em Itajaí pra tentar ser alguém na vida, mesmo nem tendo certeza se realmente o que eu quero é Engenharia Civil. Esse negócio de decidir a profissão é um bang complicado mano.
O Ensino Médio foram os três melhores anos da minha vida. Foi onde eu mais dei risada, que eu mais aproveitei, que eu mais bebi e me diverti. E só aconteceu tudo isso porque do meu lado eu tinha as pessoas que eu mais amava, e são os únicos que eu posso considerar meus amigos. A união que rolou entre a gente parecia indestrutível e que nunca iria acabar, mas aí vem a droga do tempo e tira a gente daquele sonho e empurra cada um pra um lado. Sem dúvidas nenhuma é do que eu sinto mais saudade. Hoje só mantenho contato com umas meninas por msn e as vezes pelo celular, mas eu sei que quando eu precisar delas pra alguma coisa, QUALQUER COISA, elas estarão ali, assim como eu estarei para todos eles. Falando em mudanças, vale ressaltar que depois de badalarr muito comigo e encher cara, a Renata encontrou o amor da vida dela e parou de me acompanhar nas baladas. A Juliana continua eternamente com o Mozi (ja fazem dez anos será? kkkkk), a Josi casou (CARAIO), a Paula nunca tomou jeito na vida e a Dani depois de se apaixonar, namorar e desapaixonar, acabou se tornando minha parceira de absolutamente TUDO.
Trabalhei quase uns três anos numa floricultura e encontrei lá a minha segunda família. Me apaixonei, desapaixonei, me apaixonei de novo, me desapaixonei, me iludi e mandei os homens se foderem. Até o momento em que conheci a pessoa mais incrível da minha vida, acho que isso foi em março de 2010. Era tudo perfeito, tudo como eu sonhava e queria. Seria capaz de tudo pra não perder aquilo que eu tava sentindo e (in)felizmente sentia que era recíproco. Só tinha um problema nisso tudo: 200km de distância. Mais precisamente: Treze de Maio/Capão da Canoa. SC/RS. E pra quem diz que a distância não interfere numa relação, é porque ainda não conviveu com ela, só quem passa sabe realmente como é difícil e QUASE impossível de aguentar. Enfim, vivi mais ou menos 9 meses por e para essa pessoa, só pra ela. Abri mão de uma pá de coisa, me afastei de pessoas por causa dele, que no fundo não acrescentavam em nada na minha vida e portanto, não me fizeram falta, e não me arrependo não, porque se eu tenho uma certeza na minha vida é de que o que eu senti foi verdadeiro pra caralho. Sim, eu amei. E como todo mundo que ama, sofri. Mas e como todo sofrimento, passou. Sempre passa, aprende isso. Demorou um pouquinho, pensei que ia sofrer a vida inteira, acabei com o meu estoque de lágrimas, e achava que a falta dele ia acabar comigo, até eu conseguir me dar conta de que realmente não ia dar certo e que ter terminado naquele momento foi uma atitude madura de ambas as partes. Hoje sinto um carinho enorme por ele e quero que ele seja muito feliz, e conhecendo-o do jeito que eu conheço, ele vai ser. PS: (Nunca mais vi ele depois que terminamos, e sinceramente tenho medo de encontrar ele de novo, afinal, o que os olhos não vêem...kkk). Depois disso meio que me fechei pra homens, passei a ter mais controle do que eu sentia. Deixei minha vida de baladeira um pouco de lado, e me tornei mais tranquila. Isso me fez um bem danado.
Tive que falar de toda essa história porque parte das mudanças que aconteceram em mim foram por causa dele. Me tornei muito mais cabeça. Passei a dar valor pra coisas que antes eu não julgava ser importante, e o que eu achava que era essencial na verdade nem era tanto assim: se antes eu achava que se eu tivesse dinheiro, não precisaria de mais nada, hoje eu penso que se eu conseguir ter um barraco na praia e ter o suficiente pra minha comida, vou ser a pessoa mais feliz do mundo, kkk. enfim, quebrei váaaaarios preconceitos e tomei atitudes que a sociedade julga ser errado, mas foda-se, a vida é minha e eu faço o que eu quiser. Aprendi que beleza exterior não significa porra nenhuma se a pessoa não tiver um conteúdo. E passei a ter meus pés no chão. Isso não significa que eu deixei de sonhar, muito pelo contrario, mas eu to preparada se algo der errado pelo caminho. Ele me fez ser forte, quer dizer, eu era forte e não me dava conta, foi preciso ele aparecer pra me mostrar isso. Ahh, e a culpa por eu ouvir reggae quase 24 horas por dia, também é dele, kkk.
Escrevi pra caralho né? Afinal dois anos não são dois dias. E como passa rápido, dá a sensação que a gente deixou a desejar em algum momento, que poderia ter feito algo a mais, que o tempo não foi aproveitado como deveria. Mas ele não volta, nem que você queira. E na moral, acho que eu não queria mesmo, quero mais é seguir em frente, guardar esse passado num lugar muito especial dentro de mim, mas prosseguir porque é assim que a vida manda. Até um dia, quando eu voltar.


O Tempo

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal.
Quando se vê, já terminou o ano.
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

(Mário Quintana)
:* dú